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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Acordo Ortográfico: "Uniformização da grafia é essencial à internacionalização da Língua Portuguesa", diz o ministro da Cultura José António Pinto

O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, está confiante na implementação do novo Acordo Ortográfico e salientou a necessidade de uniformização da grafia como "essencial" à internacionalização da Língua Portuguesa.
Para o ministro, o Acordo Ortográfico "vai ajudar a afirmar a língua portuguesa no mundo".
"Não é possível termos uma política de afirmação e universalidade da língua portuguesa na OUA (Organização de Unidade Africana), na SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral), na União Européia, nas Nações Unidas, no Mercosul (Mercado Comum da América do Sul), ou na Organização Ibero-Americana, sem haver uma forma unitária de escrever os documentos", sublinhou.
Para além da uniformidade "essencial" à projeção internacional da língua, em declarações à Lusa o ministro salientou que em debate está apenas a sua entrada em vigor, pois o Acordo já foi ratificado por Portugal em 1991.
O governante minimizou os impactos do novo acordo, nomeadamente na área econômica que, à luz dos anteriores acordos, será "pouco".
Reconhecendo que o Governo "não tem contas" sobre o impacto, o ministro afirmou que "o envolvimento financeiro, pelo que se viu no passado, será pouco".
O titular da pasta da Cultura disse que os acordos de 1911, 1931, 1946, e de inícios dos anos de 1970 "não significaram uma extraordinária alteração da nossa vida".
"Ninguém deita os livros fora, eu continuo a ter o Dicionário de Moraes dos anos 30", referiu.
Quanto à implementação da nova grafia do português, o ministro declarou que "o Governo estará atento e cauteloso para que nós não tenhamos nesta área rupturas" e prometeu "formação de professores".
Quanto à área editorial, prognosticou que "não haverá nenhuma perturbação”, mas também aqui afirmou que o Executivo "estará atento".
Em declarações na Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, Pinto Ribeiro estimou que "em seis anos" o novo acordo estará implementado e aceite pela comunidade.
Na entrevista à Lusa, Pinto Ribeiro salientou que o novo acordo abre "um mercado mais extenso e um universo de leitores muito maior" e mostrou-se confiante na força empresarial do setor.
Fique por dentro das diversas opiniões! Acesse: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/d2f2797478448160c1e11c.html, para ler esta reportagem na íntegra; http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/, para outras opiniões.

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